RENASCIMENTO NA INGLATERRA

 CONTEXTO HISTÓRICO

    Devido a Reforma Inglesa, grande parte da arte religiosa medieval foi destruída e a habilidade de pintar na Inglaterra foi quase extinta. No final, a mesma foi baseada no retrato e em paisagens, nos séculos seguintes, uma invenção inglesa marcante foi o retrato em miniatura que depois passaram para medalhões. Grande parte da arte renascentista inglesa foi produzida por artistas estrangeiros.

Miniatura da Rainha Elizabeth por Nicholas Hilliard
(Fonte: www.meisterdrucke.pt)

PRINCIPAIS ARTISTAS E OBRAS

    O primeiro artista estrangeiro a enriquecer a partir da arte inglesa foi Hans Holbein, responsável por diversos retratos de mercadores e suas famílias. O mais marcante dentre eles foi a pintura de Dois Embaixadores, que leva consigo Henrique VIII.

Dois Embaixadores por Hans Holbein.
(Fonte: artsandculture.google.com)
    Nicholas Hilliard, Nathaniel Bacon e Isaac Oliver, foram um dos poucos pintores ingleses da época, eles eram conhecidos por pinturas da natureza ou miniaturas

Retrato de uma menina por Isaac Oliver.
(Fonte: www.ateliearterestauracao.com.br)
Vegetais e frutas por Nathaniel Bacon.
(Fonte: www.ateliearterestauracao.com.br)

Rainha Elizabeth por Nicholas Hilliard.
(Fonte: pt.wahooart.com)

    Foi em meio a primeira metade do século XVI que chegaram escultores e decoradores italianos, os mesmos usavam técnicas da terracota e de gesso para produção de túmulos, tetos, capelas, dentre outros. Destacou-se nesta época Torrigiano a quem foi encomendada a execução de diversos túmulos

Efigies funerárias de Henrique VII e Elizabeth de York, por Pietro Torrigiano.
(Fonte: www.ateliearterestauracao.com.br)

    O grande destaque da época foi a cúpula da Catedral de Saint Paul e Hampton Court.

Palácio de Hampton Court por Torrigiano.
(Fonte: tudorbrasil.com)

    Christopher Wren e Inigo Jones foram os arquitetos que mais tiveram destaque na época. 

    Inigo foi o primeiro arquiteto inglês, além de ser também um grande cenógrafo, um dos projetos no qual esteve envolvido foi o do Covent Garden. Já Christopher foi responsável por desenhar 55 das 87 igrejas depois do incêndio de 1666, incluindo a St Paul's Cathedral.

St. Paul's Cathedral por Christopher Wren.
(Fonte: heritagecalling.com)

    A maior marca do renascimento tardio inglês foi a literatura. Elizabeth compreendia o grego e traduzia Isócrates, reunindo escritores em torno dela. O teatro “elisabetano” teve seu maior destaque com Shakespeare que escreveu peças que rompiam com o estilo, com o qual a Inglaterra estava acostumada.

Representação Ilustrativa do Teatro Elisabetano
(Fonte: http://www.gliscritti.it)

    O mais famoso teatro londrino foi fundado em 1599, às margens do rio Tamisa, o Globe, idealizado e construído por Shakespeare e sua companhia (The Kings of Men), o qual seguia os padrões do que hoje chamamos de teatro “elisabetano”.  Os cenários eram poucos ou nem se quer existiam, o palco era disposto de forma ideal para que não houvessem interrupções e a dramaticidade fosse garantida. Eram os homens quem representavam os papéis femininos.

Teatro Globe de Shakespeare, Londres.
(Fonte: dicadelondres.com.br)


Por Giovanna Fabbris
2º Automação Industrial
IFMT - Campus Avançado Sinop

.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.

Referências Bibliográficas

VIZIOLI, Paulo. "O Renascimento Inglês"; Revista de História. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/revhistoria/article/view/128982>. Acesso em: 01 de out. de 2020.

Inglaterra: "renascimento, barroco e rococó"; Ateliê, Arte e Restauração. 6 de set. de 2013. Disponível em: <https://www.ateliearterestauracao.com.br/inglaterra-renascimento-barroco-e-rococo/#:~:text=As%20formas%20dominantes%20de%20arte,a%20literatura%20e%20a%20m%C3%BAsica.&text=O%20per%C3%ADodo%20renascentista%20ingl%C3%AAs%20inicia,barroco%20por%20volta%20de%201550>. Acesso em 01 de out. de 2020.


England; Renascentistas. Disponível em: <https://renascentistas.webnode.com/inglaterra/>. Acesso em 01 de out. de 2020.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

RENASCIMENTO NA FRANÇA

RENASCIMENTO NA ALEMANHA